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Portaria Legal - Do outro lado do interfone

Publicado na Revista Tutti Vida & Estilo | 22ª Edição | Outubro | 2015
Foto: Cristiane Bonin

Eles são profissionais fundamentais para o bom funcionamento de qualquer condomínio. Conheça os porteiros, suas histórias e seu trabalho

 
 
Eliana Lopes de Lima / Residencial Gaivotas
Ela é muito querida pelos condôminos e completou um ano como porteira do Residencial Gaivotas, em agosto. Natural de Mogi das Cruzes, construiu a vida em Regente Feijó, na região de Presidente Prudente. Lá se casou e trabalhou como vendedora em lojas. “Nesse tipo de emprego, aprende-se a lidar com pessoas e com pressões, como ganhar por comissão”, diz Eliana. Mas, profissionalmente, o destaque dela vai para o período de quase dois anos em que trabalhou para um hospital psiquiátrico. “Foi um tempo de pulso firme. Gostaria de ter ficado e feito carreira”, conta Eliana. Em Piracicaba há nove anos, ela veio com a família por conta de uma transferência de trabalho do marido, que presta serviços para uma rede bancária. Com 43 anos de idade e mãe de um filho de 14 anos, Eliana defende a ‘ala feminina’ na função de porteira: “Os homens fazem tudo certo, mas as mulheres são mais organizadas”.
 
 
 
 
 
 
 
 
  
 
 
 
  
 
 
 
 
 
Otaviano de Lima / Convívio Chamonix
Muito provavelmente ele será reconhecido com a ajuda da foto. Otaviano? Não, o Juruna – um apelido recebido há muito tempo, na década de 80, numa menção à semelhança com Mário Juruna, primeiro deputado federal brasileiro pertencente a uma etnia indígena. Juruna tem uma história profissional de longos períodos no mesmo emprego. Há 19 anos na função de porteiro do Chamonix, o água-pedrense de 72 anos foi funcionário na aciaria da antiga Siderúrgica Dedini por 21 anos, até 1983, quando também trabalhava, nos fins de semana, como garçom de buffet. “Era uma distração para mim. Sempre gostei da noite e tinha energia por ainda ser muito novo”, conta. Casado há 51 anos, pai de quatro filhos, avô de quatro netos e bisavô de uma menina, Juruna veio de Águas de São Pedro para Piracicaba aos oito anos de idade. Naquele período, seu pai havia conseguido um emprego na olaria do Engenho Central. Sobre a profissão atual, Juruna manda seu recado: “A boa convivência e o respeito são fundamentais”.

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