Portaria Legal - Do outro lado do interfone

 

Ele é porteiro e atleta. Participante de várias corridas, inclusive da tradicional São Silvestre, Luís usa o esporte como um autodesafio. “Eu não corro contra um adversário. Corro contra mim mesmo, é a minha hora”, diz. O que é um hobby para ele não desmerece em nada o valor do esporte. “Correr me traz mais disposição para o dia a dia, durmo e acordo muito bem, além de funcionar como um antidepressivo.” A simpatia é a característica facilmente identificada em Luís, que trabalha no Torres Delta há quatro anos. Sobre a profissão, ele destaca o círculo de amizades com os moradores com direito a presentes – incluindo um panetone inesquecível que ele recebeu da síndica Adriana Soranzo Gallette. “É preciso gostar do que se faz e todas as outras coisas acontecem por consequência”, finaliza.

 

Cada um tem uma história. Eles (os condôminos) me ligam e gostam de conversar comigo, tem uns que desabafam, e o que eu sinto é que há confiança na gente”, diz Adriana, sobre ser porteira no Marrakech, onde trabalha na função há quase nove anos. Piracicabana, mãe de três filhos e avó de dois netos aos 41 anos, o ambiente de trabalho é destaque para Adriana, que já soma mais de 20 anos em portaria – tempo suficiente para ‘colecionar’ histórias. O ‘jogo de cintura’ e o zelo com os condôminos é algo do dia a dia de Adriana, mas de forma leve. “Aqui, no Marrakech, há muitos idosos, todos amáveis conosco (funcionários).” Outro ponto alto é o síndico Luís Alberto Perissinotto Baron, que implantou melhorias no ambiente de serviço, como arcondicionado e película nos vidros da portaria. “Ele se preocupa com todos e pensa no nosso conforto. Amo trabalhar aqui!”