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Reserva mais que legal

Publicado na Revista Monte Alegre | 11ª Edição | Novembro | 2012

Área de 39 hectares, da Oji, está sob os cuidados do Ipef e atrai aves até do Hemisfério Norte

Uma área de 39 hectares, equivalente a 11 quarteirões, em pleno Monte Alegre, no espaço do Ipef (Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais). É uma reserva legal ecológica, onde já apareceram aves como a águia-pescadora e o maçarico de pernas amarelas, espécies típicas do Hemisfério Norte.

É uma APP (Área de Preservação Permanente), também dedicada ao uso sustentável dos recursos naturais, além da reabilitação dos processos ecológicos e a preservação da biodiversidade. E é um projeto conjunto do Ipef com a Oji Papéis Especiais, empresa também localizada no Monte Alegre.

De acordo com a direção da Oji, a empresa participa no plantio da vegetação nativa, restaurada recentemente em toda a área. Já o instituto fica responsável, durante 50 anos, pelo monitoramento e estudos da fauna e da flora regionais, com o objetivo principal de ampliar a preservação.

Importante refúgio da fauna e de invernada para espécies animais em extinção, na reserva já foram avistadas dez espécies de mamíferos e 60 de aves. Quanto à participação da população no projeto, a empresa lembra que é importante a fiscalização e a denúncia de invasões de caçadores, pescadores, ciclistas e outras pessoas que prejudiquem o crescimento da vegetação.

Israel Gomes de Oliveira: resultados positivos“Esta reserva legal é muito importante, pois promove a recuperação de uma área não-preservada e está proporcionando o equilíbrio do ecossistema. Traz as condições necessárias para os animais habitarem e procriarem. Tem abrigo, alimento e aspectos ambientais favoráveis, o que tem sido determinante para o aumento da biodiversidade do local”, destaca Benedito de Oliveira Junior, consultor de projetos da Oji Papéis Especiais.

Segundo Oliveira, a diversidade de espécies só tem aumentado. “Além de aves, répteis e animais herbívoros, os predadores naturais também já foram observados no local por meio de métodos específicos de monitoramento, como pegadas e registros fotográficos. O local deverá ser ponto de atenção e de estudo para autoridades e especialistas na área, pois o fluxo de animais e o de veículos poderá ser conflitante em longo prazo, principalmente em períodos noturnos”, afirma.

Para o coordenador de sementes do Ipef, Israel Gomes Vieira, a iniciativa já se provou positiva. “Tivemos o compromisso de fazer a recuperação do terreno e já alcançamos resultados bastante positivos”.

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