Fazemos acontecer

No corre-corre da vida moderna

Publicado na Revista Monte Alegre | 01ª Edição | Março | 2011
A modernidade tem seus preços. No trabalho temos de ser produtivos, no lar, atenciosos e assim por diante. São muitas as cobranças e buscamos alternativas para o estresse que com elas chega. Viver com qualidade de vida se tornou um imperativo.

 

Como combater o estresse?

a) Hábitos alimentares saudáveis;

b) Exercícios físicos frequentes;

c) Sono regular de 8 horas por dia (de preferência acordando bem cedo);

d) Tempo para atividades de lazer e/ou ligadas à natureza;

e) Estabelecer metas diárias possíveis de serem cumpridas;

f) Não trazer serviço do trabalho para casa;

g) Ter boa vida social;

h) Ter boa vida sexual;

i) Tirar férias anuais, no mínimo.

 

São apenas diretrizes. Embora o ser humano seja dotado de subjetividade própria e a maioria dos itens se encaixe a nós no tocante a fatores emocionais, o que gera estresse em uma pessoa pode não incomodar a outra e vice-versa.

Os radicais livres do nosso organismo são moléculas que se estabilizam com a poluição, contaminantes químicos, metais pesados, radiações e ressonâncias, micro-organismos (fungos, bactérias, vírus), cigarro, álcool, certos alimentos e quase todas as doenças, causando oxidação no tecido celular (semelhante a um ‘enferrujamento’), de onde surge a típica sensação de cansaço.

Muitas pessoas têm migrado da Zona Urbana para a Rural em busca de maior contato com o verde e a natureza, a fim de abrandar os efeitos da vida moderna.

Estamos em uma sociedade plural, onde surge uma enorme diversidade de opções. Sem saber qual escolher, queremos consumir tudo. Isso é altamente estressante já que em nossa condição humana somos limitados e impedidos de termos tudo.

Nossa sociedade perdeu o norte, antes dado pelo pai. A sociedade pré-globalização era guiada pela função paterna que, de certa forma, organizava nossa vida mental e social dando a direção do certo/errado. Na era global não se pode mais dizer quem está certo/errado.

Cabe a cada um se responsabilizar por suas escolhas sem atribuir aos padrões culturais a razão de sua infelicidade. Estamos diante de uma nova responsabilidade, a responsabilidade intransferível por nosso desejo, e sendo possível escapar dela apenas pela via neurótica.

 

Pedro Gobett é psicólogo pela FFCLRP/USP. Mantém o blog http://pedrogobett.blogspot.com/, a coluna Psicopontocom em A Tribuna Piracicabana e portal www.americanadigital.com.br – Contatos: gobett@tribunatp.com.br – Fone (19) 3422-3487.

 

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