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Garantia de segurança

Publicado na Revista Monte Alegre | 15ª Edição | Julho | 2013
Foto: Alessandro Maschio / MBM Ideias

Desmoronamento de parte da obra do anel viário preocupa a  comunidade do bairro

O desabamento, em 1º de julho, de parte da estrutura do novo anel viário de Piracicaba, no trecho contíguo ao viaduto que passa sobre a avenida Comendador Pedro Morganti, levantou algumas inquietações dos moradores da região do Monte Alegre a respeito da obra às portas do bairro. Segurança e meio ambiente são os principais questionamentos da comunidade.

O superintendente do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), no Estado de São Paulo, Luiz Antonio Medeiros, esteve pessoalmente na obra, no dia 2 de julho, para assinar o laudo de interdição do trecho desmoronado do novo sistema viário por seis meses. Entretanto, o embargo à obra não aponta erros de engenharia para o viaduto do mesmo complexo, afirmou Medeiros.

Em entrevista exclusiva à Revista Monte Alegre, o superintendente do MTE informou que a estrutura que passa sobre a avenida Comendador Pedro Morganti, no trecho de acesso ao bairro Monte Alegre, não foi abalada ou comprometida.

Na mesma linha de análise do superintendente do MTE, o empresário estabelecido no Monte Alegre, Wilson Guidotti Junior, o Balu, também diz não acreditar que o viaduto ofereça riscos aos que transitam sob da estrutura. “O desmoronamento aconteceu no meio do rio (Piracicaba). O viaduto é um túnel de concreto como uma caixa fechada e é impossível ele cair”, justifica o empresário.

A Rodovias do Tietê, concessionária responsável pela contratação da obra, informou à reportagem que a galeria sobre a avenida Comendador Pedro Morganti “é uma obra absolutamente segura e sem relação com as obras de construção das pontes sobre o rio Piracicaba”. “Não existe qualquer indício de comprometimento da estrutura da galeria. A concessionária considera o acidente uma fatalidade e aguarda a apuração das causas realizada pelo IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas), contratado pela empresa”, disse a concessionária por meio de sua assessoria de imprensa.

A reportagem também questionou sobre os frequentes desmoronamentos de terra da obra em direção à pista. A departamento de comunicação da  Rodovias do Tietê informou que a concessionária classifica como ‘pequeno porte’ os desbarrancamentos. O departamento também relata que a terra só invadiu a via por conta das fortes chuvas que caíram na região no início do ano. “No entanto, o problema foi prontamente resolvido. O local encontra-se devidamente sinalizado com placas de indicação de obras e dos desvios. A sinalização passa, periodicamente, por vistorias e, quando necessário, ajustes são realizados”, afirmou a concessionária.

Sobre a supressão da vegetação e o consequente afastamento da fauna por falta de habitat natural, a Rodovias do Tietê relatou que há, sim, um plano de compensação ambiental. “As obras do contorno de Piracicaba contam com compensação ambiental, que será realizada em conformidade com as diretrizes da Cetesb ( Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental) em locais ainda a serem definidos.”

A Construtora Tardelli foi procurada por telefone e na área do acidente, mas ninguém foi localizado para conceder entrevista. Informalmente, a atendente do escritório disse que a prioridade da construtora era ´dar assistência às vitimas e seus familiares´. (por Cristiane Bonin)
 

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